EXPANSÃO MARÍTIMA

Boa Tarde!

Na aula do dia 04/11/2011, trabalhamos em sala de aula o tema expansão maritima
Recursos:
Utilizamos slids composto somente por imagens e mais um texto complementar que segue abaixo

A Europa passava por momentos de fortes mudanças com ascensão da burguesia, a queda do feudalismo e o surgimento da política absolutista, esta sendo uma política centralizadora onde a palavra do Rei é lei. O absolutismo se tornava necessário para manutenção do poder e da ordem, os reis investiam em conquista de terras e mercado consumidor, diante dessa realidade observasse no mar a oportunidade da descoberta de novas terras que consigo trariam riqueza e mercado consumidor.

Para que houvesse essa exploração de novas terras (AS GRANDES NAVEGAÇÕES), era necessário a consolidação do Estado Nacional Absolutista, já que fazia-se necessário uma complexa estrutura naval, armas, homens e recursos financeiros, este ultimo veio com a união entre o rei e a burguesia.

Enquanto a Europa estava em crise e guerras, Portugal já havia se consolidado com Estado absolutista, alem de deter ao seu favor o conhecimento de técnicas e equipamentos tecnológicos que auxiliavam a navegação, bem como contato de textos antigos de viagens, não podendo deixa de mencionar a sua situação geográfica de Portugal que é privilegiado tendo o mar do mediterrâneo e atlântico em seu quintal, sendo o mar mediterrâneo responsável pelo enriquecimento de boa parte da burguesia, já que as rotas de comercio italianas que por lá passava fez com que se desenvolvesse no trajeto uma espécie de entreposto  de abastecimento de navios. Portugal conquista Cueta fechando  a passagem dessas embarcações, com isso, aumentando o seu monopólio na área.

Portugal e Espanha se lançam na corrida ultramarina, após guerras de reconquista de seus territórios, sempre tiveram embates acerca das possessões de terras, estes geraram vários tratados, sendo o mais conhecido o de Tordesilhas que dividia o mundo em duas partes e não foi reconhecida por Inglaterra, França, Itália e Holanda. Mesmo sendo reconhecido pelo papa Alexandre IV que em sua bula impõem a cristianização da população das novas terras estendendo a religião católica. Com esse tratado Portugal e Espanha se tornam as grandes potencias do século, mas Portugal  na conseguia explora eficazmente o enorme comercia Ásiatico-europeu, perdendo assim o controle de alguns territórios, logo a coroa portuguesa decidiu pela ocupação do território brasileiro de modo a preservá-lo.

Quando França, Inglaterra conseguiram se desvencilhar das guerras com, por exemplo, a dos Cem Anos e Das Duas Rosa e a Holanda conquistar sua independência, o mundo estava dividido em dois blocos de territórios os de Portugal e os da Espanha, restando as outras nações o confronto por invasões como da pirataria.

A Inglaterra conseguiu a posse das terras do norte da America onde hoje é EUA e a França área que hoje é o Canadá, como também tentaram invadir território brasileiro sendo por duas vezes expulsos e se instalando onde hoje é a Guiana francesa. Os holandeses ocuparam a região de Pernambuco por 24 anos e fundaram na America do norte a nova Amsterdã, onde hoje é a cidade de Nova York, o seu maior papel foi financiar a empresa colonial portuguesa no Brasil

Os que mais lucram com as grandes navegações foram os ingleses e holandeses que enriqueceram por meio da exploração das novas terras descobertas por Portugal e Espanha, governos absolutistas e a burguesia e por fim a integração entre territórios. Os que tiveram o balanço negativo foram a Itália, as classes pobres porque com a lei da oferta e da procura que mais sofreu com a inflação foram eles, os nativos das terras descoberta que se não exterminados foram poucos os que sobreviveram devido a violência e as doenças dos europeus, e mais tarde o africanos com trafico negreiro.

                     

Postado por: Francisco de Assis

BIBLIOGRAFIA
VICENTINO, Cláudio. Historia Raiz do Conhecimento ( projeto Radix) : 1 ed. São Paulo: Scipione, 2009.

Texto disponível no site http://educacao.uol.com.br/historia. Acessado em 22/09/11